
Estudos apontam que a beleza é uma questão importante para que os homens escolham as esposas. E durante a evolução humana, a beleza feminina se relacionou com a capacidade de ter filhos. Mulheres gordas, de quadril largo e cintura fina, indicavam a possibilidade de gerar uma prole saudável. Acredita-se que a cultura pode criar padrões estéticos diferentes, como o culto à magreza que se vê hoje, mas o cérebro masculino continua reagindo à beleza da mesma forma que há milhares de anos. Isso me faz compreender porque meu marido e eu, muitas vezes, divergimos na opinião sobre mulheres bonitas. Essa história que homens não gostam de mulheres magérrimas está sendo comprovada cientificamente. Pesquisas mostram que a magreza descaracteriza marcas femininas, como quadris e seios, dessa forma o cérebro masculino, quando se depara com essa ausência de curvas, não consegue fazer a associação dessa figura com e corpo de mulher e não sente desejo (É mais uma limitação masculina, mas fazer o quê!? Brincadeirinha, homens!!!).
No século XVI, por exemplo, a magreza era sinônimo de feiura, pois era relacionada à fome, empobrecimento e doença. A gordura como padrão de beleza se associa também com o consumo alimentar das elites que tinham acesso ao açúcar, artigo raro e muito caro naquela época.
A imagem das carnes cheias como padrão de beleza vai chegar até o século XX, quando acontecem mudanças profundas do papel da mulher na sociedade.

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