Toda gordinha vaidosa gosta de estar bonita, gosta de valorizar o que
ela tem de mais belo. Colo, pernão e etc...
O vestido de festa curto é uma ótima opção para festas
de casamento, formaturas, entre outras, mas tome cuidado para que seu vestido
não seja curto demais, nesse caso em vez de brilhar você poderá tornar-se um
pouco vulgar.
Dicas de moda, conselhos, e desabafo pra todas as GORDINHAS GOSTOSAS! Vamos aprender a viver bem com nós mesmas, não importa o tamanho da roupa. O blog serve pra mostrar que nós temos um lugar nesse mundão, e que não somos piores do que ninguém. Venham comigo nessa onda!
11 de dezembro de 2012
Doenças alimentares
Sem querer ter a pretensão ou algo parecido, hoje falarei sobre estas duas graves doenças relacionadas à alimentação. Para escrever sobre este tema fui o mais cuidadosa possível, querendo transmitir informações pertinentes e relevantes àqueles que se encontram em um planejamento alimentar e também aos que não estão.
Para começar a falar sobre estes dois distúrbios alimentares, é necessário muito critério e seriedade.
Tanto um como outro são motivos de muitos estudos por parte da comunidade médica mundial.
A Organização Mundial da Saúde os classifica como "Transtornos da Conduta Alimentar", "Transtornos Mentais e do Comportamento".
Mas, o que são? A Anorexia Nervosa é uma enfermidade mental que consiste em uma perda voluntária do peso por desejo PATOLÓGICO em emagrecer e um intenso temor à obesidade.
O emagrecimento é conseguido com uma redução drástica da alimentação, exercícios físicos excessivos, utilização ( sem critério ou orientação médica ) de medicamentos que inibem o apetite, laxantes, diuréticos e também pela provocação de vômitos.
Quando atingi um nível de peso, geralmente abaixo do ideal, a pessoa não consegue se ver magra e também não consegue comer mesmo que em quantidades reduzidas.
Há uma intolerância do organismo em não aceitar alimentos e uma imagem corporal distorcida da realidade pelo psíquico.
É classificada como uma Patologia Psiquiátrica e não tem uma única causa.
Existem elementos biológicos, psicológicos e sociais predispostos ou não, que poderão desencadear este tipo de patologia; como interagem entre si é muito difícil apontar uma única causa.
Geralmente as pessoas que se acometem desta enfermidade são mulheres e jovens com idades entre 14 e 18 anos.
Por se encontrarem em uma fase muito delicada do crescimento, (onde a aceitação social muitas vezes está associada à imagem corporal, problemas existencialistas, hormonais) esta parcela da população está mais exposta e sujeita a tal manifestação patológica.
Como a Anorexia leva à desnutrição, esta pode provocar transtornos mentais que reforçam o desejo de continuar emagrecendo, instalando-se desta maneira um terrível círculo vicioso psíquico que é muito difícil de controlar.
Sinais e sintomas de desnutrição:
Sintomas psíquicos:
E os gordos, quem os defende? Ninguém.
Num
mundo justo, os gordos teriam o seu lugar – e o lugar seria bem amplo. Falo
sério! Vivemos em meio a muito preconceito e os gordos e gordas são um dos
grupos mais atacados.
Durante
o século 20, as mulheres, os homossexuais, os negros, e outros grupos
discriminados lutaram contra o preconceito. Conseguiram avanços e, hoje, quem
faz piada machista ou racista pode até ir preso. E os gordos, quem os defende?
Ninguém.
Pois
ao contrário das mulheres, dos homossexuais e dos negros, que são o que são e ponto,
criou-se a ideia de que ser gordo é um estado que pode – e deve – ser
ultrapassado. Que o “normal” é ser magro e, para isso, basta ter vontade,
determinação e coragem. Mentira! Desde que o mundo é mundo existem gordos e
magros. Quando a Terra acabar, eles ainda estarão entre nós.
7 de dezembro de 2012
Um tempo em que tudo era o contrário

Estudos apontam que a beleza é uma questão importante para que os homens escolham as esposas. E durante a evolução humana, a beleza feminina se relacionou com a capacidade de ter filhos. Mulheres gordas, de quadril largo e cintura fina, indicavam a possibilidade de gerar uma prole saudável. Acredita-se que a cultura pode criar padrões estéticos diferentes, como o culto à magreza que se vê hoje, mas o cérebro masculino continua reagindo à beleza da mesma forma que há milhares de anos. Isso me faz compreender porque meu marido e eu, muitas vezes, divergimos na opinião sobre mulheres bonitas. Essa história que homens não gostam de mulheres magérrimas está sendo comprovada cientificamente. Pesquisas mostram que a magreza descaracteriza marcas femininas, como quadris e seios, dessa forma o cérebro masculino, quando se depara com essa ausência de curvas, não consegue fazer a associação dessa figura com e corpo de mulher e não sente desejo (É mais uma limitação masculina, mas fazer o quê!? Brincadeirinha, homens!!!).
No século XVI, por exemplo, a magreza era sinônimo de feiura, pois era relacionada à fome, empobrecimento e doença. A gordura como padrão de beleza se associa também com o consumo alimentar das elites que tinham acesso ao açúcar, artigo raro e muito caro naquela época.

A imagem das carnes cheias como padrão de beleza vai chegar até o século XX, quando acontecem mudanças profundas do papel da mulher na sociedade.
6 de dezembro de 2012
De corpo limpo
O fotógrafo Jorge Bispo retrata a beleza da mulher normal no tumblr
Apartamento 302
“Não existe mulher absolutamente perfeita, ainda bem!”, dispara Jorge
Bispo. Foi do seu amor pela imperfeição, “um dos grandes charmes do ser
humano”, que o fotógrafo carioca decidiu criar o Tumblr Apartamento 302. Nele,
retrata mulheres – geralmente, garotas anônimas que ele conhece de diversas
maneiras – sempre no mesmo ambiente: em frente a uma das paredes da sala de seu
apartamento (daí o nome do blog), nuas. O resultado são fotografias em preto e
branco que mostram a beleza verdadeira, e real, de mulheres comuns. Para selecionar as retratadas, Bispo avisa: “Observo duas
principais características nelas. Uma é vaidade, a outra é um sentido de
liberdade, de poder se expressar através do seu corpo independentemente do
padrão, de como ele seja.
5 de dezembro de 2012
Momento: Dica de moda
Dica pro verão.
Vai a um casamento e está afim de um vestido estiloso e fresquinho?!
Aí está uma dica....
Vestido de um ombro só dá aquele estilo a mais na peça.
Se ainda assim estiver achando o look simples pra ocasião, basta abusar nas jóias.
Os Barões - As Gordinhas
Se temos a todo momento músicas "exibindo" um corpo escultural, chamado de "perfeito",
porque não alimentar a preferência pelas gordinhas também ?! Essa banda só fez mostrar que o preconceito passa longe deles, e que ser gorda não é defeito. Muito pelo contrário...
OBS: Não acho que chamar uma mulher de GORDINHA seja preconceito, e sim, uma forma carinhosa.
4 de dezembro de 2012
# Preconceito NÃO
Sofremos preconceito e aí, o que acontece depois? Muitas pessoas dizem que
o preconceito causa apenas tristeza e depressão, mas quem sofre sabe que está
bem longe disso. Podemos dizer que o preconceito gera uma série de reações
imediatas e uma reação a longo prazo, que pode ser mudado dependendo do
psicológico de cada um. Uma pessoa que sofre preconceito pode ficar triste e
depressiva sim, são as reações mais comuns, podendo ficar também agressiva,
revoltada, isolada, insegura e com um grau baixíssimo de confiança em si mesma
e para com as outras pessoas. Temos que entender que o preconceito contra tipos
físicos pode ser tão brutal quanto o preconceito contra negros, por exemplo. Há
o argumento de que estar gordo é um estado reversível, claro que é, mas ser
baixo, ser anão, ter um defeito físico causado por genética e ter um problema
que impede a pessoa de ganhar peso não são estados reversíveis, e são tipos
físicos que sofrem preconceito também. O ser humano é um ser que não precisa
fazer curso de Direito, pois já nasce "sabendo" julgar todos a sua
volta, sem mesmo conhecer ele já julga e condena a todos que lhe parecem
diferentes ao seu olhar carregado de preconceito. O que não pode acontecer é
deixarmos que essas pessoas tenham a razão em cometer tais atos, ora, ninguém
nesse mundo de meu Deus têm a moral para julgar ninguém, somos todos iguais,
independente de peso, altura, cor e conta bancária. Desculpe meu caro
preconceito, mas os seus dias estão contados, pode até ser que demore, mas é
mais fácil sumir com meia dúzia de gatos pingados que se acham melhores do que
todos os outros do que convencer milhões a ser do jeito que você quer.'
3 de dezembro de 2012
Relato da cantora Gaby Amarantos
A cantora Gaby Amarantos lembra que, além de ter tido bulimia, tomou
remédios e até se submeteu a uma cirurgia de lipoaspiração para tentar se
livrar da culpa de ter o corpo “fora de forma”. “Fazer essa plástica é uma das
coisas das quais mais me arrependo”, conta. “Fiquei cheia de cicatrizes, doeu.
Foi muito violento.” Hoje, aos 33 anos, depois de ter um filho, conta que
finalmente se libertou. “Vi que perdi muito tempo da minha vida sendo infeliz e
me aceitei completamente. Uso a roupa que quero, mesmo que tenha que mandar
fazer. Rebolo no palco, me sinto sensual. As pessoas acham que se você não é
magra você tem que ser infeliz. Eu não sou infeliz.”
Momento: Dica de moda
Você tem aquele cinto da década passada guardado no guarda-roupas e não sabe o que fazer ou como usar? Aí está uma dica...
Peças consideradas "ultrapassadas" podem sair do armário e completar um look super charmoso. Basta usar a criatividade, e não ter medo. Vale também a ideia de "reformar", dar um charme moderno e com a sua cara para as peças.
2 de dezembro de 2012
De olho no perigo !

A Obesidade mórbida ocorre quando o peso de uma pessoa ultrapassa o valor 40 no índice de massa corporal - (IMC). De acordo com o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, um aumento de 20% ou mais acima de seu peso corporal ideal significa que o excesso de peso tornou-se um risco para a saúde.
Classificação Valores no IMC
Abaixo do peso Abaixo de 18,5
Sobrepeso 25,0 - 29,9
Obesidade Grau I 30,0 - 34,9
Obesidade Grau II (severa) 35,0 - 39,9
Obesidade Grau III (mórbida) 40,0 e acima
Causas
A obesidade mórbida tem múltiplos aspectos envolvidos, que levam em conta a genética, fatores culturais e emocionais.
A vida moderna comporta fatores de risco como estresse, sedentarismo, falta de tempo para se alimentar adequadamente e uma dieta rica em alimentos industrializados, rica em calorias e gorduras, e pouco nutritiva.
O excesso de peso, por sua vez, conduz à sensação de culpa e ansiedade, podendo chegar à depressão. Em geral, os conflitos pessoais costumam acentuar o cenário de baixa autoestima, tão frequente nos quadros de obesidade mórbida.
Alterações hormonais, principalmente relacionadas com problemas na tireoide, também podem predispor ao ganho de peso (assim como à perda), sobretudo em períodos como a gravidez. Por fim, a diminuição do metabolismo em homens e mulheres, em conjunto com uma vida sedentária, é outro agravante para os portadores de obesidade.
Riscos
Conforme o aumento do grau de obesidade, até chegar à morbidez, aumentam também os riscos de surgimento de comorbidades (doenças associadas). Entre elas, hipertensão arterial, diabetes, apneia do sono, dislipidemias (colesterol e/ou triglicerídeos aumentados), doenças articulares, esteatose hepática, síndrome de ovários policísticos, problemas cardiovasculares e insuficiência venosa.
Em cerca de 80% dos casos, a cirurgia bariátrica consegue curar ou reduzir a incidência dessas doenças, inclusive o diabetes tipo II.
Desabafo da Blogueira
De uns dias pra cá, tenho me sentido de bem comigo, como se finalmente eu tivesse me aceitado do jeito que eu realmente sou, sem me preocupar com o que os outros pensam ou falam. Agora tenho a sensação de que passei a minha vida inteira numa luta incessante em provar para os outros, algo que não fazia parte de mim, que era inventado para uma aceitação inútil de pessoas que pouco importam. A vida é para ser vivida da maneira de cada um, pois ela passa rápido, e você só tem uma única chance de ser feliz. O que não dá, também, é ficar encanado com isso porque acaba não aproveitando é nada.
Enfim... Deus fez cada um da sua maneira, seu jeito de viver. As regras são criadas pela sociedade repressora, e as segue quem deixa de ter vontade própria para adquirir um meio de vida onde os "normais" são os "maria vai com as outras", e se submetem a seguir uma "modinha". E isso se tornou tão normal que o estranho hoje, é ser diferente.
Mas, voltando ao assunto anterior, hoje estive pensando e reparando, quando você se sente bem, e se acha bonita, é como se refletisse... você percebe que as pessoas te olham mais e você não fica com aquelas perguntas de sempre na cabeça:
- Será que essa roupa me engordou?
- Será que ele(a) está me olhando porque estou feia?
Dentre muuuuuuuuitas outras. Mas é isso aí... o importante é se libertar do peso na consciência e viver do SEU JEITO. Sem cópias de "modelinhos".
Hoje eu sou mais feliz!
#fica a dica
Pâmela P.
Enfim... Deus fez cada um da sua maneira, seu jeito de viver. As regras são criadas pela sociedade repressora, e as segue quem deixa de ter vontade própria para adquirir um meio de vida onde os "normais" são os "maria vai com as outras", e se submetem a seguir uma "modinha". E isso se tornou tão normal que o estranho hoje, é ser diferente.
Mas, voltando ao assunto anterior, hoje estive pensando e reparando, quando você se sente bem, e se acha bonita, é como se refletisse... você percebe que as pessoas te olham mais e você não fica com aquelas perguntas de sempre na cabeça:
- Será que essa roupa me engordou?
- Será que ele(a) está me olhando porque estou feia?
Dentre muuuuuuuuitas outras. Mas é isso aí... o importante é se libertar do peso na consciência e viver do SEU JEITO. Sem cópias de "modelinhos".
Hoje eu sou mais feliz!
#fica a dica
Pâmela P.
30 de novembro de 2012
Momento: Dica de moda
Vestido turquesa com decote transpassado. Modelito básico e lindo!
O legal é brincar e abusar nos acessórios sem medo.
E o cinto pode ser usado em vários looks.
Porquê os gordos não podem se orgulhar de seu corpo?
Pois é, se você anda acima do peso e vive triste, aí está o exemplo. Mulheres orgulhosas, bonitas e porque não sensuais. Liderando a barulhenta revolução das gordinhas felizes.
29 de novembro de 2012
Espaço da leitora
Em vez de encarar a câmera fotográfica, a socióloga Kjerstin Gruys escolheu outra estratégia: não olhar. Nem para o espelho. Faltavam seis meses para o dia do seu casamento e ela vivia um roteiro clássico de preocupações: queria emagrecer e não conseguia. A pele tinha marcas e não deveria ter marcas. O cabelo podia ser outro, o mundo era injusto, o universo era uma praga. Era março de 2011 e Kjerstin tinha acabado de tirar um dia para provar o vestido de noiva. Na loja, viu um desastre em tecido branco e forma de mulher. Nada cabia, nada ficava bom, por que tudo estava sempre tão errado?
Na manhã seguinte, a norte-americana, uma ex-vendedora de butique, acordou, olhou para o espelho e tomou uma decisão: não olhar mais para o espelho. Por um ano. Ela iniciou, então, um mês de treinamento. Aprendeu a escovar os dentes sem deixar marca de pasta na bochecha, a pentear os cabelos, a botar a lente de contato, a passar maquiagem, a ajustar a roupa. E criou um blog para registrar o desafio, o Mirror Mirror, Off the Wall.
“No dia em que eu olhei um espelho pela primeira vez depois de um ano longe deles”, escreve Kjerstin em seu site, “a coisa que mais me surpreendeu agradavelmente foi descobrir que as minhas primeiras observações não foram sobre o tamanho do meu corpo. Foram sobre a cor da minha pele!” Ela tinha percebido, após atravessar sua missão pessoal, que não havia ficado mais magra, mais loira, mais alta, mais bonita ou mais feia. Sem espelho, sem vaidade desequilibrada e sem pressão social, Kjerstin ficou mais... leve.
Eu não visto 38. E daí ?
"Não importa que corpo você tenha, insistem em fazer com que você se sinta infeliz com ele"
Como reagir a um mundo que insiste em fazer com que você se sinta infeliz com seu corpo, não importa que corpo você tenha.
As mulheres de proporções “perfeitas” estão em todas as revistas, anúncios, catálogos, comerciais de TV: 90 de busto, 60 de cintura, 90 de quadril, todas vestindo o desejadíssimo manequim 38. Elas não são nem tão magras quanto as modelos de passarela nem tão voluptuosas como as mulheres fruta. Elas são equilibradas. Elas são inatingíveis. Elas vendem saúde, o sorriso é branquíssimo, o bronzeado vive em dia, uma pele sem manchas, uma bunda durinha e curvas perfeitas. Elas são um sonho. Elas são o que você não é. Elas são, aliás, algo ainda pior: elas são o que você poderia ser. A mulher ideal.
Bastava só um remedinho a mais, uma dieta um pouco mais forte, horas e dias extras na academia, um tratamento estético especial. Porque o que elas fazem é deixar as garotas “reais”, nós, com água na boca, famintas por todos aqueles atributos estampados ou projetados na tela. Ah, como elas fazem a gente viver de mal com a gente, não é? Você não se sente assim? Um pouco? Muito?
“Perdi muito tempo da minha vida sendo infeliz e me aceitei completamente. Uso a roupa que quero, mesmo que tenha que mandar fazer. Rebolo no palco, me sinto sensual. As pessoas acham que se você não é magra você tem que ser infeliz” Gaby Amarantos, 33 anos, cantora, veste 46
Por que isso é tão comum?
De acordo com um levantamento da antropóloga norte-americana Jean Kilbourne, que analisa a imagem do corpo feminino na publicidade há mais de duas décadas, somos bombardeadas a cada semana por cerca de 3 mil anúncios publicitários que trazem modelos (mulheres ou homens) extremamente manipulados por programas de edição de imagem. Gente sem uma ruga, cicatriz ou imperfeição – além de serem quase sempre pessoas brancas e extremamente magras, cujo biotipo “small” (pequeno) diz respeito geneticamente a apenas 5% da população. Depois disso, como é que os outros 95% vão se sentir normais?
Eles não se sentem. Quando tinha 20 e poucos anos, a cantora paraense Gaby Amarantos, 33, vivia às turras com o espelho. “Só me vestia de preto”, diz. “Achava que menina gordinha devia usar preto porque fazia parecer mais magra.” Na época, teve depressão e desenvolveu bulimia. “Eu achava que não tinha nenhuma chance, que, para ser cantora, ter namorado e uma vida legal, uma mulher tinha que ser magra.”
Insatisfação crônica
Com toda essa pressão social, a preocupação com o corpo não é, nem de longe, privilégio de meninas gordinhas. A designer Julia Rocha, 28 anos, é um exemplo disso. “Uso manequim 40, 42, mas definitivamente não me sinto bem resolvida com o meu corpo.” Apesar de muitas vezes ficar brigando com o espelho, Julia sabe que sua paranoia tem raízes culturais e psicológicas. “A gente lida com muita pressão, ainda mais aqui no Rio de Janeiro. Você está sempre na praia, cercada de pessoas lindas. Tem dias em que me sinto um lixo. Mas sei que tem a ver com a minha cabeça. Quando estou bem, não me sinto mal com meu corpo.” Na busca por esse acordo com a autoestima, a designer decidiu reencontrar a própria beleza e topou ser retratada nua pelo fotógrafo Jorge Bispo.
"Achava que, para ser cantora, ter namorado e uma vida legal, tinha que ser magra", Gaby Amarantos
“Existe uma espécie de complô que faz com que as mulheres não se sintam felizes com os seus corpos” Marle Alvarenga, nutricionista
Um dos “remédios da moda” para surrupiar uns quilos da balança é uma injeção indicada para quem tem diabetes. “É melhor nem colocar o nome da substância na revista”, diz Marle. “A paranoia é tão grande que, mesmo não aprovado pela Anvisa, a agência que regula os medicamentos no país, e mesmo sem saber exatamente quais são seus efeitos colaterais, algumas pessoas arriscam. É absurdo.”
“O que mede a saúde de alguém não é o peso”, prossegue Marle. “Mas a taxa de açúcar no sangue, a hereditariedade, uma série de fatores que não podem ser medidos pelo peso. Muitas vezes emagrecer pode ser tudo, menos saudável.”
“Vivemos a era da esteticomania”, afirma a filósofa Marcia Tiburi. Uma época em que o que importa é o corpo que você vai exibir, seja em uma coluna social ou no Facebook. “E não é só o corpo. É tudo o que pode ser transformado em imagem. Você precisa exibir um corpo perfeito, um carrão, tudo que forme um conjunto de imagens considerado poderoso”, explica.
Trechos retirados da Revista TPM
Momento: Dica de moda (praia)
Quem disse que nós temos que andar por aí só de maiô?! Nada disso !
Só não vale comprar um número menor e deixar tudo escapulindo hein...
Bom senso é uma coisa que nós devemos ter SEMPRE !
Peso não define caráter
Hoje em dia as pessoas dão importância de mais a coisa insignificantes, e uma delas, é esse culto ao corpo perfeito. Os conhecidos "ratos de academia" se matam de tanto malhar, se entopem de drogas, buscando o que?... Do que adianta uma pessoa ter o bumbum durinho e não ter responsabilidade, um abdômen definido e não ter educação, uma coxa bem feita e não ter o mínimo de decência. A mídia impões que a forma visual é mais importante do que qualquer coisa, mas as pessoas não vêem que é isso que dá dinheiro a eles. Apenas divulgam o que será melhor para ELES sem se importarem se a pessoa se sentirá bem ou não, e a sociedade usadas como "ratos de laboratório" seguem essa imposição como se tivessem sido hipnotizados. Será que o bem-estar não é mais importante do que qualquer coisa? Para uma pessoa viver bem em todos os sentidos, ela precisa estar bem consigo mesma em primeiro lugar. E daí se ela é feliz gordinha?! Cada vez mais vem aumentando a porcentagem de pessoas nessas condições, e nem a mídia, nem ninguém conseguirá excluir ou minimizar isso. Fazem e sempre vão fazer parte da sociedade, são seres humanos como qualquer outro. E posso afirmar com toda certeza, homens preferem mulheres gordinhas só não assumem porque estão cegos, e não conseguem assumir por, talvez, medo. Se compararmos mulheres magras e gordas, chegaremos a conclusão de que exitem muito mais mulheres bonitas gordas, do que o contrário.
Não quero me tornar um deles, apesar de buscar o contrário. Aceito com certeza a opção da pessoa de gostar de malhar, de ser magra, mas sou TOTALMENTE contra o segmento de um regime imposto insignificantemente, sem sentido.
Todos tem direito a ter o seu lugar no mundo, e eu sei que um dia essa "fase negra" vai passar e nós seremos reconhecidos. Aliás, já estamos começando.
EXEMPLOS:
> modelos plus size ficando cada vez mais conhecidas
> coleções maiores entrando em lojas onde haviam roupas apenas para pessoas super magras (C&A)
> entrevistas relacionadas ao assunto
e muito mais...
Nós chegaremos lá! Basta ter persistência.
E não se esqueçam: Auto estima em alta, felicidade garantida!
Pâmela Porto.
Não quero me tornar um deles, apesar de buscar o contrário. Aceito com certeza a opção da pessoa de gostar de malhar, de ser magra, mas sou TOTALMENTE contra o segmento de um regime imposto insignificantemente, sem sentido.
Todos tem direito a ter o seu lugar no mundo, e eu sei que um dia essa "fase negra" vai passar e nós seremos reconhecidos. Aliás, já estamos começando.
EXEMPLOS:
> modelos plus size ficando cada vez mais conhecidas
> coleções maiores entrando em lojas onde haviam roupas apenas para pessoas super magras (C&A)
> entrevistas relacionadas ao assunto
e muito mais...
Nós chegaremos lá! Basta ter persistência.
E não se esqueçam: Auto estima em alta, felicidade garantida!
Pâmela Porto.
28 de novembro de 2012
Espaço da leitora
"Eu já fui magra"
Cris Miranda
No auge dos meus 16 anos, eu era uma bela morena, um corpão, cabelos cacheados, traços marcantes que chamavam atenção por onde eu passava.
Sempre tive problemas com a balança, quando criança era a gordinha da turma, desde cedo me sentia pressionada pela família, amigos, colegas, a emagrecer, por morar no Rio de Janeiro, uma cidade praiana, a tal “cultura carioca” que dita que precisamos ser bronzeadas e saradas, me sufocava, e eu sentia a necessidade de me enquadrar naqueles padrões tolos.
E por um tempo, até consegui. Virei escrava do sol, fui me “torrando” aos poucos, mas nunca era suficiente, eu sempre queria mais, fazia dietas radicais, vivia complexada, me enxergava GORDA! Sim, rs! Pode parecer loucura, mas a pressão era tanta, que eu com este corpo MAGRO usava maiô quando ia a praia, achava que estava muito gorda para usar um bikini, não demorou muito para eu desenvolver um quadro de bulimia, e eu ainda achava o máximo, dava a dica para outras amigas da receita “milagrosa” para emagrecer, me inferiorizava diante dos meninos, vivia insegura, me sentia horrível diante de meninas que pra mim eram lindas e perfeitas,
Por muito tempo eu vivi uma ilusão, a promessa do corpo perfeito e bronzeado. Agradei várias pessoas e mal sabiam o quanto eu me sentia triste e infeliz. Quantas loucuras eu fiz para estar neste padrão que insiste em ditar o que é certo ou errado, o que pode ou não pode, o que é feio ou bonito.
Hoje eu sou GORDA, mas não como naquela época, digo gorda de verdade, porque pra mim não existe gordinha, existe GORDA e isso eu assumo que sou! Assumi minha pele branca, não adianta, sou branquela mesmo, com muito orgulho! Detesto sol, odeio ficar me torrando em busca da marquinha perfeita, e quer saber? Sou MUITO MAIS FELIZ assim!
Aprendi, que não preciso me adaptar aos padrões e conceitos da sociedade para ser feliz. Se eu decidir emagrecer, será por mim, pelo meu bem estar e não pela sociedade. Não temos que nos enquadrar há nenhum tipo de padrões, regras, temos que nos AMAR acima de tudo, e qualquer coisa que quisermos fazer, que seja feito por NÓS e não por quem julga ser certo ou errado. E como estou hoje? Sou muito mais FELIZ, mais SEGURA, e melhor… Me vejo e me sinto muito mais BONITA e muito mais MULHER!”
Preta Gil revela ter sofrido preconceito por ser "gordinha"

A cantora Preta Gil, não tem o emagrecimento como uma de suas metas na vida. Isso porque ela se considera uma gordinha saudável.
Preta ainda complementou que o que ela mais busca em sua vida não é a magreza ou a beleza segundo os padrões cultivados pela sociedade. O que ela quer, de verdade, é ser feliz, não importa como a felicidade será alcançada.
Em sua nova música de trabalho, "Sou Como Sou", a filha de Gilberto Gil também combate a ideia de que, para ser feliz, o indivíduo precisa se encaixar em rótulos sociais que são sinônimos de sucesso.
A cantora Preta Gil confessou que já sofreu preconceito por ser "gordinha". Em entrevista contou que, quando não era famosa, as vendedoras chegavam a não atendê-la nas lojas de roupas.
"Já fiquei muito deprimida por entrar em lojas de departamentos e sofrer preconceito", confessou a cantora, que complementou: "tinha vendedora que nem deixava eu falar e já avisava que não tinha roupa para mim"
"Gordinha? Sou. Mas e daí? Tenho celulite, mas tenho caráter. Conheço muita mulher que é seca, esquálida, e não tem um pingo de caráter. Minha celulite não mede nada", disse à publicação.
"Agora, se me derem paulada, com certeza vou me defender", disse.
Dica de moda
Quem disse que league com estampa de cobra é brega? SAIA DESSA IDÉIA. Basta voce saber escolher o resto do look. Nada de blusa, sapato, e acessórios extravagantes hein... DIVIRTA-SE!
Modelo Plus-size fica nua em protesto na semana de moda de Berlim
Os visitantes da semana de moda de Berlim foram surpreendidos por uma modelo plus-size que apareceu pelada no evento. O ato foi um protesto, já que modelos que não são muito magras não são contratadas para desfilar. A modelo em questão é garota-propaganda da marca Navabi, que vende roupas para mulheres com tamanhos maiores. Segundo a loja, as mulheres devem se sentir felizes ao fazerem compras e serem quem elas são. “Existe uma discriminação com mulheres cheias de curvas. Não somos contra a moda, ao contrário, oferecemos oportunidades para abrir os olhos das pessoas para todas as possibilidades do universo feminino”. Assista ao vídeo feito pela marca, com a modelo desfilando pelada pelos principais pontos da cidade:
#curti
Momento: Dica de moda
Nada melhor do que ir trabalhar em grande estilo, e depois ainda poder dar uma volta com os amigos sem se preocupar com o look. Uma ótima dica para todas as mulheres que curtem trabalhar no estilo. PS: Cinto marcando a cintura, e grapiados na saia, são ótimas dicas para disfarçar aquela gordurinha. Mas não se esqueçam de não exagerar nos colares, afinal, o centro das atenções deve ser o cinto marcando a cinturinha. Se quiser chamar atenção para o culote, apenas abra alguns botões, e vai que é sua gata!
Vamos vencer essa batalha !
E para inaugurar esse blog, que espero ajudar muitas mulheres a se sentirem bem consigo mesmas,
vamos dizer NÃO ao PRECONCEITO!
#tipo físico, não define caráter!
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