30 de novembro de 2012

Momento: Dica de moda








Vestido turquesa com decote transpassado. Modelito básico e lindo!
O legal é brincar e abusar nos acessórios sem medo.
E o cinto pode ser usado em vários looks.

Porquê os gordos não podem se orgulhar de seu corpo?



Pois é, se você anda acima do peso e vive triste, aí está o exemplo. Mulheres orgulhosas, bonitas e porque não sensuais. Liderando a barulhenta revolução das gordinhas felizes.

29 de novembro de 2012

Espaço da leitora


Em vez de encarar a câmera fotográfica, a socióloga Kjerstin Gruys escolheu outra estratégia: não olhar. Nem para o espelho. Faltavam seis meses para o dia do seu casamento e ela vivia um roteiro clássico de preocupações: queria emagrecer e não conseguia. A pele tinha marcas e não deveria ter marcas. O cabelo podia ser outro, o mundo era injusto, o universo era uma praga. Era março de 2011 e Kjerstin tinha acabado de tirar um dia para provar o vestido de noiva. Na loja, viu um desastre em tecido branco e forma de mulher. Nada cabia, nada ficava bom, por que tudo estava sempre tão errado?
Na manhã seguinte, a norte-americana, uma ex-vendedora de butique, acordou, olhou para o espelho e tomou uma decisão: não olhar mais para o espelho. Por um ano. Ela iniciou, então, um mês de treinamento. Aprendeu a escovar os dentes sem deixar marca de pasta na bochecha, a pentear os cabelos, a botar a lente de contato, a passar maquiagem, a ajustar a roupa. E criou um blog para registrar o desafio, o Mirror Mirror, Off the Wall.


A experiência transformou a vida de Kjerstin. A blogueira casou, manteve o site, ganhou atenção da imprensa mundial, prepara um livro relatando suas memórias do projeto e, acima de tudo, encontrou um sentido na vida: alertar contra a paranoia da beleza perfeita. Tornou-se, por fim, uma investigadora desse inimigo com que você, eu e metade do mundo convivemos centenas de vezes, todos os dias: o nosso reflexo.
“No dia em que eu olhei um espelho pela primeira vez depois de um ano longe deles”, escreve Kjerstin em seu site, “a coisa que mais me surpreendeu agradavelmente foi descobrir que as minhas primeiras observações não foram sobre o tamanho do meu corpo. Foram sobre a cor da minha pele!” Ela tinha percebido, após atravessar sua missão pessoal, que não havia ficado mais magra, mais loira, mais alta, mais bonita ou mais feia. Sem espelho, sem vaidade desequilibrada e sem pressão social, Kjerstin ficou mais... leve.


Vai pra uma balada, ou um casamento durante o dia, e está se sentindo mais "menininha romântica"?
Esse look é perfeito pra ocasião. E hoje temos até uma opção de penteado, que pode não parecer, mais é super simples de fazer! De sapato, bolsa e make. Faça um teste. Tenho certeza que vai arrasar com essas peças fofas, sem deixar de ser sexy.

Adele, gorda e orgulhosa.


Eu não visto 38. E daí ?


"Não importa que corpo você tenha, insistem em fazer com que você se sinta infeliz com ele"

Como reagir a um mundo que insiste em fazer com que você se sinta infeliz com seu corpo, não importa que corpo você tenha.
As mulheres de proporções “perfeitas” estão em todas as revistas, anúncios, catálogos, comerciais de TV: 90 de busto, 60 de cintura, 90 de quadril, todas vestindo o desejadíssimo manequim 38. Elas não são nem tão magras quanto as modelos de passarela nem tão voluptuosas como as mulheres fruta. Elas são equilibradas. Elas são inatingíveis. Elas vendem saúde, o sorriso é branquíssimo, o bronzeado vive em dia, uma pele sem manchas, uma bunda durinha e curvas perfeitas. Elas são um sonho. Elas são o que você não é. Elas são, aliás, algo ainda pior: elas são o que você poderia ser. A mulher ideal.
Bastava só um remedinho a mais, uma dieta um pouco mais forte, horas e dias extras na academia, um tratamento estético especial. Porque o que elas fazem é deixar as garotas “reais”, nós, com água na boca, famintas por todos aqueles atributos estampados ou projetados na tela. Ah, como elas fazem a gente viver de mal com a gente, não é? Você não se sente assim? Um pouco? Muito?
“Perdi muito tempo da minha vida sendo infeliz e me aceitei completamente. Uso a roupa que quero, mesmo que tenha que mandar fazer. Rebolo no palco, me sinto sensual. As pessoas acham que se você não é magra você tem que ser infeliz” Gaby Amarantos, 33 anos, cantora, veste 46
Por que isso é tão comum?
De acordo com um levantamento da antropóloga norte-americana Jean Kilbourne, que analisa a imagem do corpo feminino na publicidade há mais de duas décadas, somos bombardeadas a cada semana por cerca de 3 mil anúncios publicitários que trazem modelos (mulheres ou homens) extremamente manipulados por programas de edição de imagem. Gente sem uma ruga, cicatriz ou imperfeição – além de serem quase sempre pessoas brancas e extremamente magras, cujo biotipo “small” (pequeno) diz respeito geneticamente a apenas 5% da população. Depois disso, como é que os outros 95% vão se sentir normais?
Eles não se sentem. Quando tinha 20 e poucos anos, a cantora paraense Gaby Amarantos, 33, vivia às turras com o espelho. “Só me vestia de preto”, diz. “Achava que menina gordinha devia usar preto porque fazia parecer mais magra.” Na época, teve depressão e desenvolveu bulimia. “Eu achava que não tinha nenhuma chance, que, para ser cantora, ter namorado e uma vida legal, uma mulher tinha que ser magra.”
Insatisfação crônica
Com toda essa pressão social, a preocupação com o corpo não é, nem de longe, privilégio de meninas gordinhas. A designer Julia Rocha, 28 anos, é um exemplo disso. “Uso manequim 40, 42, mas definitivamente não me sinto bem resolvida com o meu corpo.” Apesar de muitas vezes ficar brigando com o espelho, Julia sabe que sua paranoia tem raízes culturais e psicológicas. “A gente lida com muita pressão, ainda mais aqui no Rio de Janeiro. Você está sempre na praia, cercada de pessoas lindas. Tem dias em que me sinto um lixo. Mas sei que tem a ver com a minha cabeça. Quando estou bem, não me sinto mal com meu corpo.” Na busca por esse acordo com a autoestima, a designer decidiu reencontrar a própria beleza e topou ser retratada nua pelo fotógrafo Jorge Bispo.

"Achava que, para ser cantora, ter namorado e uma vida legal, tinha que ser magra", Gaby Amarantos


“Existe uma espécie de complô que faz com que as mulheres não se sintam felizes com os seus corpos” Marle Alvarenga, nutricionista
Um dos “remédios da moda” para surrupiar uns quilos da balança é uma injeção indicada para quem tem diabetes. “É melhor nem colocar o nome da substância na revista”, diz Marle. “A paranoia é tão grande que, mesmo não aprovado pela Anvisa, a agência que regula os medicamentos no país, e mesmo sem saber exatamente quais são seus efeitos colaterais, algumas pessoas arriscam. É absurdo.”
“O que mede a saúde de alguém não é o peso”, prossegue Marle. “Mas a taxa de açúcar no sangue, a hereditariedade, uma série de fatores que não podem ser medidos pelo peso. Muitas vezes emagrecer pode ser tudo, menos saudável.”

“Vivemos a era da esteticomania”, afirma a filósofa Marcia Tiburi. Uma época em que o que importa é o corpo que você vai exibir, seja em uma coluna social ou no Facebook. “E não é só o corpo. É tudo o que pode ser transformado em imagem. Você precisa exibir um corpo perfeito, um carrão, tudo que forme um conjunto de imagens considerado poderoso”, explica.

Trechos retirados da Revista TPM


Momento: Dica de moda (praia)


Quem disse que nós temos que andar por aí só de maiô?! Nada disso ! 
Só não vale comprar um número menor e deixar tudo escapulindo hein...
Bom senso é uma coisa que nós devemos ter SEMPRE !

Peso não define caráter

Hoje em dia as pessoas dão importância de mais a coisa insignificantes, e uma delas, é esse culto ao corpo perfeito. Os conhecidos "ratos de academia" se matam de tanto malhar, se entopem de drogas, buscando o que?... Do que adianta uma pessoa ter o bumbum durinho e não ter responsabilidade, um abdômen definido e não ter educação, uma coxa bem feita e não ter o mínimo de decência. A mídia impões que a forma visual é mais importante do que qualquer coisa, mas as pessoas não vêem que é isso que dá dinheiro a eles. Apenas divulgam o que será melhor para ELES sem se importarem se a pessoa se sentirá bem ou não, e a sociedade usadas como "ratos de laboratório" seguem essa imposição como se tivessem sido hipnotizados. Será que o bem-estar não é mais importante do que qualquer coisa? Para uma pessoa viver bem em todos os sentidos, ela precisa estar bem consigo mesma em primeiro lugar. E daí se ela é feliz gordinha?! Cada vez mais vem aumentando a porcentagem de pessoas nessas condições, e nem a mídia, nem ninguém conseguirá excluir ou minimizar isso. Fazem e sempre vão fazer parte da sociedade, são seres humanos como qualquer outro. E posso afirmar com toda certeza, homens preferem mulheres gordinhas só não assumem porque estão cegos, e não conseguem assumir por, talvez, medo. Se compararmos mulheres magras e gordas, chegaremos a conclusão de que exitem muito mais mulheres bonitas gordas, do que o contrário.
 Não quero me tornar um deles, apesar de buscar o contrário. Aceito com certeza a opção da pessoa de gostar de malhar, de ser magra, mas sou TOTALMENTE contra o segmento de um regime imposto insignificantemente, sem sentido.
 Todos tem direito a ter o seu lugar no mundo, e eu sei que um dia essa "fase negra" vai passar e nós seremos reconhecidos. Aliás, já estamos começando.
EXEMPLOS:
> modelos plus size ficando cada vez mais conhecidas
> coleções maiores entrando em lojas onde haviam roupas apenas para pessoas super magras (C&A)
> entrevistas relacionadas ao assunto
e muito mais...
Nós chegaremos lá! Basta ter persistência.
E não se esqueçam: Auto estima em alta, felicidade garantida!

Pâmela Porto.

28 de novembro de 2012

Espaço da leitora

"Eu já fui magra" 
Cris Miranda

No auge dos meus 16 anos, eu era uma bela morena, um corpão, cabelos cacheados, traços marcantes que chamavam atenção por onde eu passava. 
Sempre tive problemas com a balança, quando criança era a gordinha da turma, desde cedo me sentia pressionada pela família, amigos, colegas, a emagrecer, por morar no Rio de Janeiro, uma cidade praiana, a tal “cultura carioca” que dita que precisamos ser bronzeadas e saradas, me sufocava,  e eu sentia a necessidade de me enquadrar naqueles padrões tolos.
E por um tempo, até consegui. Virei escrava do sol, fui me “torrando” aos poucos, mas nunca era suficiente, eu sempre queria mais, fazia dietas radicais, vivia complexada, me enxergava GORDA! Sim, rs! Pode parecer loucura, mas a pressão era tanta, que eu com este corpo MAGRO usava maiô quando ia a praia, achava que estava muito gorda para usar um bikini, não demorou muito para eu desenvolver um quadro de bulimia, e eu ainda achava o máximo, dava a dica para outras amigas da receita “milagrosa” para emagrecer, me inferiorizava diante dos meninos, vivia insegura,  me sentia horrível diante de meninas que pra mim eram lindas e perfeitas, 
Por muito tempo eu vivi uma ilusão, a promessa do corpo perfeito e bronzeado. Agradei várias pessoas e mal sabiam o quanto eu me sentia triste e infeliz. Quantas loucuras eu fiz para estar neste padrão que insiste em ditar o que é certo ou errado, o que pode ou não pode, o que é feio ou bonito.
Hoje eu sou GORDA, mas não como naquela época, digo gorda de verdade, porque pra mim não existe gordinha, existe GORDA e isso eu assumo que sou! Assumi minha pele branca, não adianta, sou branquela mesmo, com muito orgulho! Detesto sol, odeio ficar me torrando em busca da marquinha perfeita, e quer saber? Sou MUITO MAIS FELIZ assim! 
Aprendi, que não preciso me adaptar aos padrões e conceitos da sociedade para ser feliz. Se eu decidir emagrecer, será por mim, pelo meu bem estar e não pela sociedade. Não temos que nos enquadrar há nenhum tipo de padrões, regras, temos que nos AMAR acima de tudo, e qualquer coisa que quisermos fazer, que seja feito por NÓS e não por quem julga ser certo ou errado. E como estou hoje? Sou muito mais FELIZ, mais SEGURA, e melhor… Me vejo e me sinto muito mais BONITA e muito mais MULHER!”

Preta Gil revela ter sofrido preconceito por ser "gordinha"



A cantora Preta Gil, não tem o emagrecimento como uma de suas metas na vida. Isso porque ela se considera uma gordinha saudável.
Preta ainda complementou que o que ela mais busca em sua vida não é a magreza ou a beleza segundo os padrões cultivados pela sociedade. O que ela quer, de verdade, é ser feliz, não importa como a felicidade será alcançada. 
Em sua nova música de trabalho, "Sou Como Sou", a filha de Gilberto Gil também combate a ideia de que, para ser feliz, o indivíduo precisa se encaixar em rótulos sociais que são sinônimos de sucesso.
A cantora Preta Gil confessou que já sofreu preconceito por ser "gordinha". Em entrevista contou que, quando não era famosa, as vendedoras chegavam a não atendê-la nas lojas de roupas. 

"Já fiquei muito deprimida por entrar em lojas de departamentos e sofrer preconceito", confessou a cantora, que complementou: "tinha vendedora que nem deixava eu falar e já avisava que não tinha roupa para mim"

"Gordinha? Sou. Mas e daí? Tenho celulite, mas tenho caráter. Conheço muita mulher que é seca, esquálida, e não tem um pingo de caráter. Minha celulite não mede nada", disse à publicação.
"Agora, se me derem paulada, com certeza vou me defender", disse. 

Dica de moda


Quem disse que league com estampa de cobra é brega? SAIA DESSA IDÉIA. Basta voce saber escolher o resto do look. Nada de blusa, sapato, e acessórios extravagantes hein... DIVIRTA-SE!

Modelo Plus-size fica nua em protesto na semana de moda de Berlim

Os visitantes da semana de moda de Berlim foram surpreendidos por uma modelo plus-size que apareceu pelada no evento. O ato foi um protesto, já que modelos que não são muito magras não são contratadas para desfilar. A modelo em questão é garota-propaganda da marca Navabi, que vende roupas para mulheres com tamanhos maiores. Segundo a loja, as mulheres devem se sentir felizes ao fazerem compras e serem quem elas são. “Existe uma discriminação com mulheres cheias de curvas. Não somos contra a moda, ao contrário, oferecemos oportunidades para abrir os olhos das pessoas para todas as possibilidades do universo feminino”. Assista ao vídeo feito pela marca, com a modelo desfilando pelada pelos principais pontos da cidade:



#curti

Momento: Dica de moda


Nada melhor do que ir trabalhar em grande estilo, e depois ainda poder dar uma volta com os amigos sem se preocupar com o look. Uma ótima dica para todas as mulheres que curtem trabalhar no estilo. PS: Cinto marcando a cintura, e grapiados na saia, são ótimas dicas para disfarçar aquela gordurinha. Mas não se esqueçam de não exagerar nos colares, afinal, o centro das atenções deve ser o cinto marcando a cinturinha. Se quiser chamar atenção para o culote, apenas abra alguns botões, e vai que é sua gata!

Se sinta querida :)


Vamos vencer essa batalha !

E para inaugurar esse blog, que espero ajudar muitas mulheres a se sentirem bem consigo mesmas, 
vamos dizer NÃO ao PRECONCEITO! 
#tipo físico, não define caráter!